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Atualmente, com o avanço tecnológico e a exaltação do mercado, as redes sociais tornaram-se espaços de convivência e de trabalho. No entanto, com a grande liberdade nesse ambiente, crianças e adolescentes estão mais presentes como produtores de mídia ou telespectadores. Assim, este artigo tem como objetivo compreender e discutir esse novo trabalho na era midiática, denominado influenciadores digitais, que não possui políticas específicas de proteção e regulamentação, especialmente para o público-alvo: crianças e adolescentes. Além disso, busca-se entender como a exposição excessiva desses indivíduos na internet pode influenciar suas vidas. Para tanto, esta pesquisa utilizou o método do Materialismo histórico-dialético, além da realização de pesquisa bibliográfica e documental, a fim de compreender essa nova dinâmica. Nesse sentido, no Brasil, cresce diariamente o trabalho infanto-juvenil camuflado, em razão da naturalização do assunto como uma forma de diversão e arte, influenciando, dessa forma, no fazer profissional do Assistente Social que luta contra a exploração do trabalho infantil.

Infância; Mídias sociais; Direito social; Serviço social.