Portal de Conferências da UFRJ, VII SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

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Atividades de nutrição vinculadas ao projeto Horta - relato de experiência de oficinas de educação nutricional realizadas no Cefet-RJ, Campus Maria da Graça.
Juliana de Oliveira Ramadas Rodrigues

Última alteração: 2019-08-29

Resumo


INTRODUÇÃO: A escola é um ambiente de formação de hábitos e escolhas alimentares saudáveis. Com reconhecida importância do ponto de vista pedagógico e de promoção à saúde, as hortas escolares estimulam o consumo de frutas, legumes e hortaliças, aumentando a interação dos jovens com o ambiente e entre eles, auxiliando a prática da educação nutricional e ambiental. Pretende-se com este trabalho despertar o interesse dos alunos para a alimentação saudável através da experimentação, manipulação e utilização das hortaliças e frutas de maneira consciente e sustentável. OBJETIVO: Estimular através de oficinas mudanças nos hábitos alimentares dos integrantes do projeto Horta. METODOLOGIA: Como parte inicial comum a todas as oficinas, fizemos a coleta dos gêneros alimentícios que foram utilizados, lavamos e higienizamos com solução sanitizante, explicando a forma correta de fazê-lo. Disponibilizamos informativo com todas as instruções para que seja multiplicada em casa. As oficinas realizadas foram: “Sal de ervas - alternativa ao consumo de sal refinado e seus benefícios à saúde”; “Suco verde e seus benefícios à saúde dos adolescentes” e “Guisado, omelete e farofa, você já comeu folha de abóbora?”. Após o consumo das preparações os participantes fizeram a análise de aceitação através de escala hedônica lúdica (CECANE, 2010). RESULTADOS: Dos 12 participantes que realizaram a oficina de sal de ervas, 8% responderam que gostaram da salada e 92% que adoraram. Dos 50 alunos que participaram da oficina do suco verde, 4% não gostaram, 22% foram indiferentes, 44% gostaram e 30% adoraram. Dos 15 participantes da oficina com folhas de abóbora: 20% gostaram e 80% adoraram a farofa. Em relação ao guisado, 7% detestaram, 20% gostaram e 73% adoraram a preparação. Em relação à omelete, 7% não gostaram, 14% foram indiferentes, 36% gostaram e 43% adoraram. Os resultados encontrados foram satisfatórios, pois todos os envolvidos participaram ativamente tanto do momento da colheita, quanto da higienização e preparo das refeições oferecidas. CONCLUSÃO: A partir das oficinas, os participantes começaram a refletir sobre o consumo de sal refinado, hortaliças e frutas frescas na dieta habitual. Desta forma, a horta escolar apresentou-se como ambiente propicio a discussão sobre os alimentos consumidos tanto no ambiente escolar quanto domiciliar, além de promover uma visão crítica sobre a importância do alimento saudável cultivado em um ambiente natural e sem agrotóxicos.


Palavras-chave


Educação alimentar e nutricional; promoção da saúde; alimentação saudável e adequada

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