O resumo em questão trata-se da proposta de exposição oral de relato de experiências sobre um pequeno ciclo de palestras sobre Acessibilidade e Inclusão que casualmente ocorreram sendo oferecidos em função da demanda criada a partir de convites que surgiram da parte de gestores de Unidades Escolares e da Regional Metropolitana III da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ).

Há uma grande carência do debate e do suporte na Rede Estadual sobre o assunto, por conta das descontinuidades de políticas de suporte aos gestores sobre inclusão nas UE (Unidades Escolares) nas regionais da SEEDUC-RJ. A descentralização do atendimento nos chamadas NAPES (Núcleo de Acessoria Pedagógica Especializada) supostamente dariam apoio aos colégios, porém com o sucateamento e falta de recursos e de pessoal, os núcleos não foram suficientes para atender à Rede. Alguns núcleos, tal como o NAPES da Metropolitana III não estão funcionando, e quando funcionam acabam não atendendo a demanda existente.

Por esse fato, foram realizadas algumas palestras (3) sendo 2 no Colégio Estadual Nilo Peçanha, em São Gonçalo a convite da direção e coordenação pedagógica da Unidade e no Colégio Estadual Horácio Macedo, em Maria da Graça para um Seminário em comemoração do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência para a Regional Metropolitana III a convite da Diretoria Pedagógica da Regional citada. Tais convites surgiram por conta da divulgação dos trabalhos realizados no meu curso de mestrado através das redes sociais e os desdobramentos que o produto final criado e testado acabaram propiciando esse tipo de comunicação através de palestras, rodas de conversas, mesas redondas. O projeto "Química Acessível" foi a vitrine para o surgimento desses convites.

São utilizadas nessas palestras preceitos da Educação Inclusiva, principalmente utilizando como referencial Vygotsky e alguns autores nacional, usando como exemplo a professora Maria Teresa Eglér Mantoan e conceitos interdisciplinares com a prática da Educação Freiriana.