Portal de Conferências da UFRJ, VII SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

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Criação de vídeo sobre Ensino de Ciências para Surdos
Cristiana de Barcellos Passinato

Última alteração: 2019-08-25

Resumo


O vídeo sobre “ensino de ciências para Surdos” foi elaborado para a disciplina “Divulgando as Nossas Teses” da Pós-graduação do IBqM-UFRJ, coordenada pelos professores Marcus Oliveira, Marcius Almeida, Carla Polycarpo e Gabriela O. Paiva-Silva. O material foi produzido pela professora (SEEDUC-RJ) e TAE – Direção - IQ-UFRJ, Cristiana de Barcellos Passinato, da Comissão de Acessibilidade do IQ, presidente da Câmara de Assuntos Acadêmicos do Fórum Permanente UFRJ Acessível e Inclusiva, mestre em Ensino de Química pelo PEQui - IQ-UFRJ - premiada em 1º lugar na categoria dissertações na 2ª edição do Prêmio Ações Afirmativas PR2-Parque Tecnológico - doutoranda em Química Biológica com ênfase em Educação, Gestão e Difusão em Biociências e orientada pelo professor Hatisaburo Masuda. Especialista em Acessibilidade Cultural pelo departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da UFRJ já havia realizado atividades possibilitando a produção proposta. Aliado a isso, surgiu naturalmente a parceria com designer gráfico Márcio Turini, autor do canal de Youtube “O Incrível Pontinho Azul”, que desenvolve atividades independentes de divulgação científica com a doutoranda nas redes sociais. O objetivo da atividade foi produzir um vídeo de 3 minutos de linguagem coloquial e simplificada para o público do Ensino Médio. Primeiramente escreveu-se o roteiro, o planejamento da aplicação e o questionário de avaliação. Sendo aprovados pelos professores, produziu-se a narração. Em seguida, enviou-se tudo para a criação da animação. O vídeo foi apresentado para 103 alunos do Ensino Médio. Sendo de 2 Colégios Estaduais: o 1º em Bonsucesso, aplicado por uma professora e uma estagiária que não estavam envolvidas no projeto, o C. E. Ruy Barbosa, para 3 turmas de 1º ano (83 alunos) e o 2º na Ilha do Governador, no bairro de Bancários, o C. E. Dunshee de Abranches, aplicado pela doutoranda, para 2 turmas de 2º ano (20 alunos). A faixa etária dos consultados era de 14-19 anos. Os respondentes possuem um perfil de baixa renda, são moradores de comunidades e possuem baixo rendimento escolar por motivos diversos, porém de cultura e educação familiar semelhante. Isso confere uma certa homogeneidade da população entrevistada. Isso pode vir a ser reflexo da falta de justificativas e retorno das respostas somente objetivas. A maioria dos alunos compreenderam a ideia do vídeo, mas não se pode dizer que as inversões de respostas possam ter sido por incompreensão do material ou se foi falta de interesse, concentração, atenção ou por responderem para “agradar” às professoras.


Palavras-chave


Ensino; Educação; Ciências; Surdos; Libras; Inclusão; Acessibilidade

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