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Práticas Pedagógicas Inclusivas na UFRJ
Última alteração: 2019-09-01
Resumo
Para aqueles que movimentam-se pelos campi da Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma constatação é patente: infelizmente, todas as barreiras que impedem o albergamento da diferença humana são identificáveis. Podem-se encontrar, facilmente, exemplos de barreiras: arquitetônicas (construção inadequada de rampas de acesso ou falta das mesmas), metodológicas (as técnicas para a realização de determinados trabalhos impedem que os mesmos sejam realizados por pessoas com deficiência), comunicacionais (falta de intérpretes para a Língua Brasileira de Sinais), instrumentais (algumas ferramentas de trabalho não podem ser utilizadas por pessoas com deficiência) e programáticas (normas que prejudicam as pessoas com deficiência). Porém, talvez a mais prejudicial barreira existente pelos campi seja a barreira atitudinal. Formada pelo preconceito, pela desinformação e pela falta de sensibilidade, essa barreira, por vezes, constitui-se no alicerce de todas as outras. O Núcleo Pedagógico da Diretoria de Acessibilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, alinhado ao honroso trabalho que vem sendo realizado desde longa data por docentes e técnicos administrativos da universidade, procura focar seu trabalho na eliminação da barreira atitudinal. Durante essa comunicação, iremos discutir algumas práticas pedagógicas exitosas que foram construídas por docentes e técnicos administrativos em algumas unidades da UFRJ. Essas práticas têm demonstrado que, apesar dos inúmeros obstáculos para a inclusão das pessoas com deficiência na universidade, problemas que parecem insolúveis podem ser resolvidos com criatividade, dedicação, sensibilidade e conhecimento.
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