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O Projeto Intelecta nasceu da necessidade de a Coordenadoria de Comunicação (Coordcom) da UFRJ produzir, em março de 2019, uma campanha institucional para marcar o Dia Internacional das Mulheres. A iniciativa baseou-se no poder de criação e produção das mulheres, que, com suas ideias e seus intelectos, ajudam a construir uma universidade única e ainda mais plural. O projeto mostrou o que essas mulheres estão produzindo dentro e fora da Universidade, celebrando o corpo social tão capacitado e fértil. A proposta da ação não era apenas celebrar a data, já que esse tipo de propaganda é massivo no período e não mostra o real papel da mulher na sociedade, na qual muitas vezes ela tem seu espaço reduzido. A compreensão da disputa de novas possibilidades de ser mulher, tanto na academia quanto no movimento feminista e suas dissidências, permitiu que o Intelecta tentasse ampliar a potência feminina, revelando suas intelectualidades. Com a proposta de ocupar todas as sextas-feiras do mês de março, o trabalho de produção buscou mulheres de todos os setores da Universidade − alunas, terceirizadas, docentes e técnicas-administrativas −, levando-se sempre em conta as diversidades racial, sexual, de gênero, de idade, além da inclusão. As mulheres selecionadas foram: Rosa Magalhães, carnavalesca e ex-aluna da Escola de Belas Artes; Luciana Calixto, funcionária terceirizada e líder da categoria; Dani Balbi, doutoranda na Faculdade de Letras, professora e militante da causa LGBTQI+; Nuccia de Cicco,  técnica de laboratório na UFRJ e escritora; e Débora Fogel, docente do Instituto de Bioquímica. A partir da delimitação do projeto, foram pensados conteúdos específicos para alguns dos produtos da Universidade: o Portal da UFRJ, a WebTV e as mídias sociais. A equipe produziu os cinco perfis das entrevistadas, discorrendo sobre suas vidas, trabalhos e pesquisas r a fim de mostrar a potência da mulher na comunidade universitária, no mercado de trabalho e em todas as esferas da sociedade. A ação contou com textos, vídeos, fotos e artes gráficas para veiculação nos canais da UFRJ.A campanha, muito bem-sucedida, teve um bom número de acessos no Portal da UFRJ e bastante engajamento nas redes sociais. Houve também a boa receptividade na qualidade de comunicação institucional, ampliando-se a integração dentro da Universidade. Considerando o sucesso do Intelecta, esperamos poder compartilhar com a comunidade universitária e o público em geral essas experiências adquiridas nos esforços de campanhas da Coordcom, experiências de apoio e promoção da diversidade. 

Mulher, comunicação