O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma experiência de uma ação de extensão que culminou no Seminário Cultura Avaliativa: Desafios e Perspectivas, que pretendeu provocar, estimular e permitir que os envolvidos, através de um processo horizontal refletissem sobre a cultura avaliativa e percebessem  que a “avaliação” está inserida em tudo na vida, além de oportunizar o estudo de diferentes projetos sob a perspectiva de compartilhar práticas avaliativas, promovendo a reflexão da prática e relevância do tema em relação a diversas etapas avaliativas, contribuindo para o processo de construção de conhecimento. As questões que orientaram o trabalho foram: Quais são os dilemas e momentos de escolha num processo avaliativo? O que motiva a realização de uma avaliação? Com que atores uma avaliação interage? Como se define o foco da avaliação? Quem participa da definição? Como se definem os públicos que serão ouvidos? Quais as opções metodológicas para levantar as informações? O que se leva em consideração na definição de quem participa da discussão dos resultados? Qual tem sido a utilidade das avaliações? Que decisões são tomadas a partir da avaliação? Que elementos, num processo de avaliação, propiciam a transformação ou a manutenção dos projetos e da instituição? Quais as contribuições e limites de uma avaliação? As questões que nortearam o trabalho foram conduzidas por professores e estudantes da UFRJ e da Faculdade Cesgranrio e os projetos que serviram como estudo de caso foram ações de extensão nas temáticas: ambiental, educacional e social.  Os resultados do Seminário, indicam que as estratégias metodológicas utilizadas foram exitosas pelo fato de os participantes terem solicitado, em suas avaliações, a permanência desta ação como atividade permanente e, também, pelo reconhecimento de que esta prática avaliativa desenvolvida, contribui para a qualidade de vida de pessoas, comunidade e a efetividade dos projetos