Portal de Conferências da UFRJ, Seminário A UFRJ FAZ 100 ANOS

Tamanho da fonte: 
A AVALIAÇÃO DO DUCTO VENOSO NO PRIMEIRO TRIMESTRE NA PREDIÇÃO DO DESFECHO DA GESTAÇÃO
juliana Lapoente Marques Fonseca, Joffre Amim Junior, Karina Bilda de Castro Rezende, André Luiz Magdalena Dourado, Maria Isabel Martins Peixoto Cardoso, Fabio Gutierrez da Matta, Ana Alice Marques Ferraz de Andrade

Última alteração: 2017-08-18

Resumo


Projeto de Mestrado profissional – Maternidade Escola, Universidade Federal do Rio de janeiro, rio de Janeiro.

O exame ultrassonográfico de rastreio do primeiro trimestre de gestação realizado entre 11 e 13 semanas e 6 dias, foi desenvolvido para o rastreio de cromossomopatias e atualmente também se presta para o rastreio de outras situações adversas como a restrição de crescimento fetal, do parto prematuro e da pré-eclâmpsia. O ducto venoso (DV) é um pequeno vaso da circulação fetal, que aparece no embrião humano em torno do 30° dia de vida, quando o mesmo tem aproximadamente 6,5 mm de comprimento cabeça nádega. Sua função na vida intra-uterina é transportar sangue oxigenado da veia umbilical até o átrio direito do feto. É o DV um importante marcador a ser avaliado no primeiro trimestre. A alteração qualitativa ou quantitativa do DV contribui para identificar gestações com prognóstico adverso, como a presença de anomalias estruturais, síndromes genéticas e maior risco de óbito fetal. Consideramos avaliar as associações do DV com estes desfechos adversos em gestantes que realizaram pré-natal na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de janeiro (ME-UFRJ), onde desde 2013 realiza o exame, seguindo o algoritmo proposto pela Fetal Medicine Foundation (FMF). O presente estudo tem como objetivo descrever a distribuição dos valores do índice de pulsatilidade do ducto venoso (PI-DV) quanto às medidas de tendência central- média e mediana -e de variabilidade: limite inferior, superior e percentil 95, associando a medida do PI - DV, com a presença dos seguintes desfechos adversos: alterações cromossômicas no feto e/ou recém-nascido; presença de malformações estruturais na ausência de cromossomopatias, cardiopatias; e o óbito fetal sem causa aparente. Acreditamos ser o DV importante marcador a ser incoporado no protocolo de rastreio de primeiro trimestre da gestação, contrbuindo para a melhora na identificação das gestações de alto risco fetal. O presente estudo é transversal, descritivo e analítico. Serão incluídos todos casos, de maneira consecutiva, de gestações únicas e múltiplas com corionicidade distinta, que realizaram ultrassonografia com a mensuração de PI-DV na ME-UFRJ, no período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2017, que tenham desfecho gestacional conhecido. Será construída curva ROC (receiver operator characteristic) para determinar o desempenho do teste, para cada um dos desfechos estudados. Consideraremos o teste com bom desempenho quando o limite inferior do intervalo de confiança de 95% for >0,50.

Palavras–chaves: primeiro trimestre da gravidez; aberrações cromossômicas; anormalidades congênitas; cardiopatias; morte fetal.

 

 


É necessário inscrever-se na conferência para visualizar os documentos.