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EXPOSIÇÃO "A QUÍMICA EM TUDO" - UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR EM ESPAÇOS NÃO-FORMAIS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Joaquim Silva, Antonio Carlos Oliveira Guerra, Viviane Gomes Teixeira, Adriana Santos Lages

Última alteração: 2017-08-17

Resumo


A exposição itinerante “A Química em Tudo”, está entre os projetos desenvolvidos pelo LaDQuim, cujo propósito primordial é construir um quadro atual das contribuições da Ciência, no geral, e da Química, mais especificamente, para a evolução de distintas áreas do conhecimento humano e, concomitantemente, incitar a formação interdisciplinar de docentes e discentes de escolas de nível fundamental e médio da rede pública de ensino. Essa exposição, que ocorre em diversos espaços das escolas participantes, como quadras poliesportivas, pátios e demais áreas, visa transformar esses espaços formais de ensino (Marandino et al.,2003), nos quais o conhecimento é sistematizado e disseminado de forma a respeitar o tempo estabelecido e as regras específicas delimitadas, em espaços não formais, criando, assim, um ambiente mais lúdico para o aprendizado.

Por meio de experimentos realizados em oficinas temáticas, que demonstram como química está presente no cotidiano dos estudantes, a fim de aumentar o envolvimento destes com as atividades propostas, o projeto “A Química em Tudo” promove a apresentação e o contato com diversas faces da Ciência. Essas oficinas oferecidas pela equipe do LaDQuim estão sujeitas a transformações. Atualmente, a exposição, em sua versão itinerante, oferece quatro oficinas: energias renováveis e não renováveis, análise do pH de cosméticos e domissanitários, tratamento de água e produção de óleo bifásico.

A coleta de dados, referentes à eficácia da execução do projeto, é realizada antes e após a participação dos alunos nas oficinas por meio de questionários, elaborados de acordo com a taxonomia de Bloom (Ferraz; Belhot, 2010), que contêm perguntas objetivas sobre os conceitos trabalhados nessas atividades. Assim, depois da resolução do primeiro questionário, os estudantes são encaminhados às oficinas supracitadas, nas quais se iniciam breves debates sobre os respectivos temas. Posteriormente à esta etapa, ocorre realização de experimentos, a fim de que os discentes sejam capazes de dar início a procedimentos que ampliam os temas abordados e discutidos. Todos os alunos seguem o percurso das quatro oficinas e, ao final, espera-se que estejam habilitados a responder o questionário pós-oficinas, que explora os conceitos científicos trabalhados através de perguntas objetivas, mais uma vez formuladas com base na taxonomia de Bloom.

Referências:

FERRAZ, A. P. C. M.; BELHOT, R. V. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para a definição de objetivos instrucionais. Gest. Prod., São Carlos 17(2), 421-431, 2010.

MARANDINO, M.; SILVEIRA, R. V. M.; CHELINI, M. J.; FERNANDES, A. B.; RACHID, V.;MARTINS, L. C.; LOURENÇO, M. F.; FERNANDES, J. A.; FLORENTINO, H. A. A Educação não formal e a divulgação científica: o que pensa quem faz? Anais do IV ENPEC, 2003.


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