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FEBRE AMARELA NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, A PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO FRENTE À SUA EXPANSÃO E CUIDADOS
Marinda Batista dos Santos, Franciele Marins Calazans, Gabrielle Victorino Calado, Gláucia Valente Valadares, Hércules Rigoni Bossato, Marcelle Loureiro Terra, Wanderlane Sousa Lima, Letícia Santos da Costa, Claudinier Francisco Alves Neto, Joyce Tavares Moreira, Lara Sevilha de Moura, Jéssica Mayara Resende, Larissa Aguiar Bernardo

Última alteração: 2017-08-17

Resumo


Introdução:O presente trabalho nasce da ação extensionista do projeto “Construindo o conhecimento em uma perspectiva dialógica através da educação em saúde”, estando este ligado ao projeto de pesquisa “A construção do conhecimento e a interação humana” (aprovada em Comitê de Ética da Escola de Enfermagem Anna Nery), onde temos por eixo central de trabalho, abordagens teóricas à luz de Paulo Freire. Isto em consonância com a discussão do Estilo de Vida, com repercussões para a qualidade de vida das pessoas. Logo, neste contexto, o tema Febre Amarela ganhou repercussão no início de 2017no Rio de Janeiro. O município de Macaé adotou por recomendação a campanha imunitária. Diante dessa problemática, as ações do projeto estiveram debruçadas sobre o tema. Objetivos:Identificar aspectos relacionados ao conhecimento da população sobre febre amarela e delinear as ações em saúde em prol da prevenção, da promoção e da recuperação da saúde, tendo como ponto de partida o cuidado com o corpo.Metodologia: A atividade de coleta de dados aconteceuem dois encontros: um no mês de março, na Orla da Praia; e outro no mês de abril, no TerminalRodoviário Central. Ambos no Município de Macaé. Associou o momento de entrevista, com sequência ao momento extensionista. Materiais lúdicos foram utilizados, além de um roteiro de diálogo a ser aplicado junto aos participantes. Resultados:Com amostra de 57 pessoas,aproximadamente 60% do sexo feminino, 47% estavam na faixa etária entre 18 e 30 anos, quase 50%possuíam ensino médio completo, e apesar do surto, 48% da população não sabia explicar o que eraa febre amarela, 96% responderam que a febre amarela era transmitida por mosquito, 82% afirmaramque existe tratamento para a febre amarela. Quanto à campanha, 36 pessoas afirmaram terem sidovacinadas; e destas, 26 vacinadas no próprio município.Quanto à relevânciadesta atividade, todos os entrevistados concordaram que esse tipo de abordagem é útil para alertar apopulação sobre diversos agravos à saúde. Em relevo, tivemos grande exposição de dúvidas por parte dos entrevistados, onde confundiam os sintomas da febre amarela com demais doenças ocasionadas pelo mosquito. Conclusão:com o desenvolvimento do projeto em tela, temos os pilares da Universidade, ensino, pesquisa e extensão contemplados, já que há uma profícua articulação. A tônica é compartilhar o conhecimento sobre o temade forma lúdica, didática e com linguagem apropriada à população, contribuindo para a prevenção e para promoção da saúde. Deseja-se, sobretudo, afirmar a postura crítica na contrapartida com o abandono ao olhar ingênuo frente às questões vinculadas à saúde.Indubitavelmente, contribuindo para o amadurecimento pessoal e profissional dos integrantes de todos os participes.

 

Palavras - chave: educação, saúde, conhecimento.


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